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Planejamento sucessório. Um assunto delicado e necessário

Falar sobre herança ainda é um tabu no Brasil. Pensar na morte (principalmente na própria morte) não é um hábito nas culturas ocidentais.

Mas a falta de planejamento pode transformar um momento de dor em um cenário de brigas, longos processos na Justiça e perda de patrimônio.

O planejamento sucessório é justamente a forma de evitar isso. Trata-se de organizar, ainda em vida, como os bens e direitos serão transmitidos aos herdeiros.

Ele não é apenas para milionários: famílias de classe média, pequenos empresários e até pessoas com apenas um imóvel podem se beneficiar dessa organização.

Por que pensar nisso agora?

Planejar a sucessão é uma estratégia inteligente

Imagine algumas situações comuns:

  • Imóvel herdado por vários irmãos. Sem definição prévia, surgem conflitos: vender ou manter? Quem fica com o aluguel? Quem paga os impostos?
  • Empresa familiar. Se não houver um plano, a continuidade dos negócios pode ficar comprometida e até gerar a falência da empresa.
  • Custos inesperados. Tributos, custas judiciais e honorários podem consumir uma parte significativa do patrimônio.

O planejamento sucessório ajuda a evitar esses problemas, garantindo mais tranquilidade, agilidade e economia.

Quais são as alternativas para planejar a sucessão?

Cada família tem sua realidade e não existe uma fórmula única. Mas algumas ferramentas podem ser usadas, de forma isolada ou combinada. Seguem os principais exemplos (mas não os únicos):

  1. Doações em vida. É possível transferir bens para os herdeiros ainda em vida, com reserva de usufruto, por exemplo. Assim, os pais continuam usando o imóvel, mas já asseguram que a propriedade passará ao filho no futuro.
  1. Testamento. É o instrumento mais conhecido. Permite que a pessoa defina, dentro dos limites legais, a destinação de parte de seus bens, evitando dúvidas e disputas entre os herdeiros.
  1. Holding patrimonial. É a criação de uma empresa para concentrar os bens da família (imóveis, participações societárias, investimentos). Essa estrutura facilita a sucessão, ajuda a reduzir custos tributários e dá mais segurança jurídica à gestão do patrimônio.
  1. Contratação de seguros de vida. O seguro pode garantir liquidez imediata para a família, cobrindo despesas urgentes ou impostos decorrentes da sucessão. Ainda podem dar maior liberdade ao autor da herança sobre a distribuição do seu patrimônio para após a sua morte.
  1. Planos de previdência privada. Muitas vezes, os valores aplicados em previdência não passam por inventário, o que desburocratiza e agiliza a transmissão aos beneficiários, além de dar maior flexibilidade sobre a distribuição do patrimônio.

A importância de uma análise técnica

Apesar de parecer simples, o planejamento sucessório envolve diferentes áreas do conhecimento. Questões jurídicas, tributárias, empresariais e até administrativas podem influenciar na escolha da melhor estratégia.

Por isso, a análise deve ser feita por uma equipe de advogados especializados, com o apoio profissionais de diversas áreas (contábil, fiscal etc.), de forma a garantir segurança, eficiência e adequação às necessidades de cada família.

Apenas esta análise de uma equipe multidisciplinar poderá indicar, entre as diversas opções, aquelas que melhor se encaixam para cada situação.

Benefícios de planejar

  • Menos conflitos familiares. As regras ficam claras e previamente estabelecidas.
  • Economia de tempo e dinheiro. Estruturas bem pensadas podem reduzir tributos e custas.
  • Proteção do patrimônio. Garante que os bens sejam preservados e utilizados da forma desejada.
  • Segurança para os herdeiros. Evita surpresas e instabilidade financeira.

Conclusão

Planejar a sucessão não é antecipar problemas, mas sim um ato de cuidado e responsabilidade com a família.

Cada caso é único, e as ferramentas mais adequadas dependem do patrimônio, da estrutura familiar e dos objetivos de cada pessoa.

Falar sobre o tema pode ser delicado, mas é a melhor forma de garantir que, no futuro, o legado construído com tanto esforço seja preservado e transmitido de forma justa e organizada.

Modelos contratuais prontos? Muito cuidado!

Contratos personalizados evitam prejuízos. Fuja dos modelos prontos!

Muitas empresas e pessoas ainda recorrem a modelos prontos de contrato disponíveis na internet, acreditando que isso resolve seus problemas com agilidade e baixo custo. No entanto, essa economia imediata pode custar muito caro no futuro.

Veja este caso real
Uma empresa do setor de equipamentos industriais contratou um representante comercial utilizando um modelo genérico, encontrado online. O contrato não estipulava metas, nem regulava com clareza como poderia ser feita a rescisão. Resultado: ao romper a parceria, a empresa foi surpreendida com uma ação judicial. O ex-representante alegou demissão sem justa causa e, com base na Lei nº 4.886/65, a Justiça condenou a empresa a pagar altos valores em indenizações.

Confira mais uma situação

Um proprietário alugou sua casa de veraneio para terceiros durante a alta temporada. O acordo foi feito por mensagens de aplicativo, sem contrato escrito. Ao final do período, o imóvel foi devolvido com diversos danos: móveis quebrados, pintura danificada e contas de energia em aberto. O proprietário tentou cobrar os prejuízos, mas enfrentou dificuldades porque não havia contrato com cláusulas claras sobre deveres do inquilino, caução, vistorias ou penalidades. O caso terminou na Justiça, mas com poucas chances de recuperação integral do valor.

Quais erros as pessoas cometem quando precisam elaborar um contrato?

Quais foram os erros?

Confiar num contrato que não refletia a realidade da relação comercial, a informalidade e a falta de clareza no ajuste entre as partes.

Como posso evitar isso?
Contratos devem ser planejados com atenção e personalizados conforme as particularidades de cada negócio. Cláusulas sobre prazos, responsabilidades, metas, confidencialidade, formas de rescisão e penalidades precisam estar claras e bem definidas.

Uma equipe de advogados experientes saberá identificar rapidamente as questões jurídicas do seu caso. Também identificará, após entrevistas, as particularidades que a negociação envolve. Com isso, saberá elaborar a minuta adequada, reduzindo drasticamente seus riscos!

Contratos pensados especialmente para cada caso devem ser a solução

Qual é a conclusão?

O custo de fazer um contrato bem estruturado é sempre menor do que o prejuízo de lidar com uma disputa judicial inesperada. Se você quer mais segurança nas suas relações contratuais e nas da sua empresa, contar com orientação jurídica especializada pode fazer toda a diferença.

Denis Donoso
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